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FÓRMULA TRUCK – Sétima etapa será no dia 4 de setembro na pista gaúcha – 2016

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No ano passado a Fórmula Truck criou os restritores de potência em busca de reduzir a diferença entre os líderes e os outros pilotos. Nesta temporada em vez de somente os três primeiros usarem, o número cresceu para cinco e com maiores dificuldades ainda. No Autódromo de Tarumã, um dos mais tradicionais do Rio Grande do Sul, será a primeira experiência deles com os aparatos criados para equilibrar as disputas no Campeonato Brasileiro. A primeira vez que os cinco restritores foram utilizados foi em Londrina, na quinta etapa da 21ª temporada da história. Ninguém nega que o restritor é um pesadelo para os líderes, pois tira a potência dos motores.

Até Goiânia, somente os três primeiros colocados utilizavam o aparato mecânico que reduz a força dos propulsores. Desde Londrina, a quinta etapa, a categoria tem os cinco primeiros colocados na classificação geral com redução de potência. O restritor é, basicamente, um anel que diminui a entrada de ar no motor dos caminhões e, consequentemente, reduz a queima de combustível, no caso óleo diesel, o que reduz a potência.

Mercedes-Benz bicudo do terceiro colocado da Truck, o piloto Diogo Pachenki. - Foto: Luciana Flores.
Mercedes-Benz bicudo do terceiro colocado da Truck, o piloto Diogo Pachenki. – Foto: Luciana Flores.

Felipe Giaffone (Volkswagen Constellation), que lidera o Campeonato Brasileiro da Fórmula Truck, estará com o restritor de 70 milímetros, e perde algo em torno de 140 cavalos. Ganhador das três últimas corridas desta temporada (Goiânia, Londrina e Interlagos), o segundo colocado Paulo Salustiano (Mercedes-Benz) tem a entrada de ar de 72mm e deixa de usar cerca de 120cv. Diogo Pachenki (Mercedes-Benz), o terceiro colocado, levará o restritor de 74mm, com 100 cavalos de perda. André Marques (Volkswagen Constellation), que em Interlagos assumiu o quarto lugar, vai com o de 76 milímetros e perde 50 cavalos, e o quinto na tabela da classificação geral, David Muffato, pole position em Interlagos, usará o de 78mm e não utiliza 30 cavalos.

Quase todos os outros caminhões do grid usarão o restritor de 80 mm, menos os três da marca Iveco, que em vez de redução, ganharam uma abertura da entrada de ar de 85 milímetros. O caso dos brutos de Beto Monteiro, Roberval Andrade e Luiz Lopes foi definido após a constatação da dificuldade enfrentada pelo motor da marca, que não conseguia acompanhar os outros concorrentes pela pequena entrada de ar que anteriormente utilizada.

Os restritores serão usados até a penúltima corrida, marcada para dia 6 de novembro em Guaporé, interior do Rio Grande do Sul. Na decisão do título desta temporada, no dia 4 de dezembro em Curvelo, Minas Gerais, os cinco primeiros deixam de usar os restritores.