E depois da lambança da Mercedes no GP do Bahrain 2017, onde usou e abusou de ordens de equipe, Toto Wolff afirmou que precisa realmente repensar as abordagens entre os pilotos, já que durante a expressivo domínio da equipe nos últimos anos, os pilotos sempre puderam lutar livremente pelas posições.
Com a derrota para a Ferrari, Wolff acha realmente que joguinhos de equipe podem ser necessários ao longo do ano. Mas tal possibilidade não agrada os seus pilotos, Lewis Hamilton e Valtteri Bottas.
“Eu não quero e nunca quis isso! Ordens de equipe sempre foram coisas muito estranhas e muito difícil de julgar – Algo que eu nunca gostei particularmente. Mas está nas nossas regras, e na nossa abordagem, que a equipe precisa vencer a corrida” – Hamilton
“Nós não tivemos essa conversa porque não acho que seja necessária. A equipe nunca teve um número 1 ou número 2, e não está planejando isso. Sempre tentou chances iguais a ambos os pilotos, mas nos últimos três anos a diferença para a segunda equipe mais rápida foi maior, então agora cada detalhe pode custar pontos” – comenta Bottas
É meu povo, como já disse antes, a Mercedes sente sim a proximidade da Ferrari em 2017. Suas atitudes demonstram que estão preocupados e esta nova situação, não me parece estar sendo bem tratada, estão se perdendo em alguns momentos.
A Ferrari melhorou muito e foi muito bem nas provas que venceu este ano, mas ainda acho que não foi a Ferrari que venceu e sim a Mercedes que perdeu, por seus próprios erros. Vide o Hamilton precisar segurar Ricciardo na entrada dos boxes, realmente coisa de alguem que perdeu o controle da situação.
Mas pelo bem do esporte e pelo bem do campeonato, torço muito que a Mercedes não se rebaixe e lute pelo título, e deve levá-lo, sem jogos de equipes ou qualquer outra atitude que possa ferir os corações apaixonados destes fãs da F1.
Grande abraço galera!
“Um Goiano, acolhido por Mineiros e apaixonado pela família e por esse SUL maravilhoso. Maluco e apaixonado por automobilismo (Fórmula 1, Stock Car, Turismo e as demais), o que não quer dizer especialista!” – Marcelo é o idealizador e um dos colunistas do Tomada de Tempo!
