A imagem que ilustra esta postagem é para lembrarmos do último capítulo dessa história sem fim que é minha paixão e provavelmente a sua também leitores, pela motovelocidade e em especial pela MotoGP. Vemos nossos heróis terminando o melhor campeonato que já assisti das corridas de duas rodas. Finalmente depois de uma espera de quase cinco meses, nossos “cowboys do asfalto” retornaram para iniciar a temporada 2017 da MotoGP. Muitos pilotos trocando de equipe, outros pilotos mudando de categoria, algumas mudanças de regulamento, enfim, um novo campeonato na motovelocidade.
Na categoria principal, a MotoGP, temos uma nova dupla na Yamaha que manteve Valentino Rossi em sua busca pelo décimo título, que se acontecer neste ano o transformará definitivamente em lenda das competições de duas rodas. Como em todos os anos anteriores vou torcer para que esse sonho se realize. #GOVR46.
O “doutor” tem novo companheiro de equipe: Maverick Viñales. Depois de um quarto lugar geral na temporada 2016, “Mavecão” assumiu a moto deixada por Jorge Lorenzo. Esse piá de 22 anos, nos testes de Phillip Island e Losail mostrou que não quer ser mero coadjuvante de luxo. Colocou todos os outros pilotos no chinelo e foi o mais rápido na avaliação global. Olho nele, #MV25 é abusado!
A Honda manteve seus dois pilotos, o tricampeão Marc Márquez e a eterna promessa Dani Pedrosa. #MM93 não se apresentou muito bem nos testes. Embora tenha sido rápido em alguns momentos, ficando a frente de Viñales, não conseguiu demonstrar a regularidade tão marcante no título de 2016, inclusive caindo no teste do Qatar. Fico sempre na expectativa de Márquez fazer as pazes com sua moto e mostrar toda sua agressividade e empenho nas pistas. Vou aguardar umas três corridas para entender qual será sua meta nesta temporada.
E o piloto da moto 26? Que dizer de Dani Pedrosa? Será mesmo o eterno segundo piloto da equipe? Não quero acreditar. Dani tem potencial para muito mais. O grande problema é conviver num mundo com pilotos que estão em nível muito diferente, VR46, MM93, JL99, MV25, AD04, AI29, e por aí vai… Faz parte, se quiser o campeonato, acelera amigo.
E a Ducati? Que podemos esperar dessa equipe com a dupla Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo? Minha torcida é que JL99 tenha dois objetivos para 2017: o quarto título da MotoGP e quebrar todos os records de velocidade com o foguete Ducati. Agora JL99 pode duelar de igual para igual com Valentino Rossi, sem ter que respeitar as decisões internas da equipe Yamaha. O “espartano” pode voar baixo e é isso que todos nós torcedores esperamos ver.
Do outro lado temos um Andrea Dovizioso que conhece como ninguém sua Ducati e consegue extrair com muita regularidade a maior velocidade em pista frente todas as demais motos do campeonato. Será que fornecerá dicas importantíssimas sobre a condução da moto para seu companheiro Lorenzo? Não acredito nisso. Em 2016 AD04 sofreu muito com a impulsividade de seu antigo companheiro Andrea Ianonne. Não vai querer repetir o drama.
Por falar em AI29, perdeu sua vaga para Jorge Lorenzo e aproveitou que Maverick Viñales foi para Yamaha, ficando com sua moto na Suzuki. Será um aprendizado muito prazeroso para ele. Quando o vejo pilotar sua Suzuki, penso que foram feitos um para o outro.
Completando o grupo, vemos um Carl Crutchlow evoluindo a cada campeonato. Frequentador assíduo do parque fechado ao final das corridas, o britânico #CC35 nunca deve ser substimado.
Tenho muita curiosidade em acompanhar o desempenho dos quatro cavaleiros que subiram da Moto2: Johann Zarco #JZ05, Sam Lowes #SL22, Alex Rins #AR42 e Tito Rabat #TR53, lembrando que Tito subiu em 2016 para MotoGP.
A corrida de início da temporada da motovelocidade 2017 será domingo 26 de março, em Losail International Circuit, no Qatar, pista de 5400 m, com 6 curvas para esquerda e 10 para direita. Sua reta principal mede 1068 m. Em 2016 Jorge Lorenzo cravou 1’54.927 como record do circuito e foi o vencedor. A velocidade média foi 167,1 km/h e a velocidade máxima de 351,2 km/h. Serão 22 voltas em corrida noturna.
Pilotos! Acelerem suas motos!
“Professor, Analista de Sistemas, apaixonado pela esposa e filhos e um grande torcedor dos esportes de velocidade. Uma pessoa de bem com a vida que gosta muito de conversar e entender a natureza humana” – Gilson é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo!
