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FÓRMULA E – Aquecimento para o E-Prix de Nova Iorque – 2022

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(Foto: Sam Bloxham/LAT Images)
Saiba os detalhes e o que esperar da rodada dupla na ‘Grande Maçã’.

A Fórmula E está de volta nesse final de semana (16 e 17) para realizar a rodada dupla do E-Prix de Nova Iorque, a décima primeira e décima segunda etapas do calendário 2021/2022, em Red Hook, Brooklyn, bairro da cidade americana.

Essa será a segunda etapa na América, depois do E-Prix do México, que aconteceu em fevereiro, a quinta edição do E-Prix nova-iorquino e a prova em casa para as equipes Avalanche Andretti e Dragon/Penske Autosport.

(Foto: Sam Bloxham/LAT Images/Fórmula E)

A etapa dupla em Nova Iorque estreou na terceira temporada (2016/2017) e se tornou fixa no itinerário da Fórmula E desde então, exceto na rodada 2019/2020, devido a restrições por conta da pandemia do novo coronavírus.

Apesar de ter sido inaugurado em 2016/2017, os dois primeiros campeonatos da F-E contaram com provas nos Estados Unidos, mas em outras regiões: na temporada inaugural da classe eletrificada, aconteceu o E-Prix de Miami e, logo depois, o de Long Beah; na campanha seguinte (2015/2016), apenas a disputa em Long Beach.

Layout do circuito de Nova Iorque
Circuito Urbano de Red Hook – Brooklyn (Imagem: Fórmula E/Divulgação)

O Circuito urbano de Nova Iorque fica na cidade litorânea de Red Hook, no Brooklyn, é cercado por um Terminal de Cruzeiros e gera uma vista para o Buttermilk Channel, o Lower Manhattan e a Estátua da Liberdade. O traçado americano possui 14 curvas, 2.320 km de comprimento e setores predominantes de média a alta velocidade.

A pista contém duas longas retas e várias curvas de angulo reto (90°), o que facilita o gerenciamento e a recuperação de energia. O recorde de volta mais rápida pertence a Mitch Evans, que marcou 1:10.050 pela Jaguar Racing, ano passado.

(Foto: Sam Bagnall/Fórmula E)

O grande desafio para os pilotos em Nova Iorque é manter o carro inteiro até o final da prova. Por ser um circuito travado, há muitos contatos e, por isso, as chances de bandeiras amarelas e Safety Cars surgirem durante a prova são altas.

O Modo Ataque ficará localizado na parte de fora da curva 10, e o lugar mais vantajoso para ativar os 25 kW de potência extra é nas duas principais retas do circuito: a principal e a oposta, esta última presente entre as curvas 5 e 6.

O que esperar da disputa nos Estados Unidos
(Foto: Simon Galloway/LAT Images)

Na última edição do E-Prix, em 2020/2021, a vitória da primeira corrida foi da equipe Andretti, com Max Günther, que garantiu o topo do pódio após largar da P4. Jean-Éric Vergne e o brasileiro, Lucas Di Grassi, completaram o top 3 em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Na disputa do dia seguinte, quem levou a melhor foi Sam Bird, que venceu após largar na pole. O piloto britânico da Jaguar Racing cruzou a linha de chegada logo à frente de Nick Cassidy e de António Félix da Costa, este último que garantiu o ponto da volta mais rápida.

A equipe que mais venceu em Nova Iorque foi a Envision: duas vitórias através de Sam Bird na temporada de estreia do E-P (2016/2017), e em 2018/2019, com Robin Frijns na segunda corrida. Das 8 provas realizadas até hoje no Brooklyn, Bird venceu 3, após largar na pole position em 2: na corrida 2 de 2020/2021 e no evento de domingo da temporada 2016/2017.

O piloto que ocupou o topo do grid de largada mais vezes foi Sébastien Buemi: nas duas da rodada 2017/2018 e na primeira de 2018/2019, um total de três. Assim, Bird e o suíço da equipe Nissan e.dams são os principais favoritos a vitória em alguma das duas competições desse final de semana.

Expectativa dos pilotos brasileiros
Lucas Di Grassi, piloto da ROKIT Venturi Racing (Foto: ROKIT Venturi Racing Media Area)

Lucas Di Grassi #11 (ROKIT Venturi Racing): “Ao longo da 8ª temporada, mostramos que temos um ritmo muito forte em condições de corrida e, depois de chegar tão perto de terminar no pódio recentemente, sei que o top três está ao nosso alcance.

A cidade de Nova York é o lar de muitas lembranças especiais para mim, incluindo uma vitória na 4ª temporada e um pódio no ano passado, e vou dar tudo de mim para levar para casa os troféus neste fim de semana. Como pode ser difícil ultrapassar, a classificação será extremamente importante e dominar nosso ritmo será crucial.”

Posição no campeonato: 8° (66 pts).

Sergio Sette Camara, piloto da Dragon/Penske Autosport (Foto: Divulgação)

Sergio Sette Camara #7 (DRAGON/PENSKE AUTOSPORT):O nosso carro tem um problema crônico de consumo de bateria, o que nos obriga a ter de dosar a potência durante a corrida. Por outro lado, nas sessões classificatórias, é possível acelerarmos ao máximo e, com isso, podemos almejar posições de largada mais para frente do pelotão.

“No momento o meu principal objetivo para esta prova será evoluir ao máximo na qualificação e, com isso, largando de uma posição mais privilegiada, tentar me manter nasbriga para concluir as corridas na zona de pontuação.”

Posição no campeonato: 21° (0 pts).

Situação dos campeonatos

Na classificação de pilotos, após a vitória no E-Prix de Marraquexe, a liderança pertence agora a Edoardo Mortara, que se encontra com 139 pontos, 11 de vantagem sobre o segundo colocado, Jean-Éric Vergne. Stoffel Vandoorne caiu, ocupa o terceiro lugar na tabela, e soma 125 pontos, 1 a mais que o dono da quarta posição, Mitch Evans.

No campeonato de equipes, a ROKIT Venturi Racing é a nova líder, com 205 pontos, apenas 2  à frente da segunda colocada, DS TECHEETAH, e 7 sobre a ocupante da terceira colocação, Mercedes EQ.

Transmissão no Brasil

A TV Cultura e o SporTV2 transmitirão o E-Prix de Berlim no sábado, às 13h45 e 13h30, respectivamente e, no domingo, os dois canais às 13h30, segundo o horário de Brasília.