Sábado, 11 de Dezembro de 2021.
Querido diário.
Quiseram os Deuses da Velocidade que a decisão do título 2021 na Fórmula 1 tivesse seu epílogo amanhã, na última prova do ano, no GP de Abu Dhabi.
O holandês Max Verstappen e o inglês Lewis Hamilton chegam em posição de empate nos pontos com 369,5 e com vantagem para o piloto da Red Bull no quesito vitórias: 9×8.
O piloto da Mercedes tem a vantagem do carro mais rápido em retas.
Depois de um qualifyng muito estratégico, Max Verstappen largará na pole, seguido de Lewis Hamilton e Lando Norris.
Neste 2021 tivemos que nos adaptar a uma outra emissora de TV transmitindo cada prova, embora contando com narrador, comentaristas e reportes conhecidos e com experiência nessa categoria.
A equipe austríaca conseguiu “dar asas” para o carro 33 não deixar que a equipe alemã abrisse com o carro 44 àquela vantagem absurda com a qual acostumamos nas últimas temporadas.
Olhando por um outro prisma, os companheiros de equipe Sérgio Perez da Red Bull e Valtteri Bottas da Mercedes não foram tão escudeiros quanto imaginávamos, será que terão papel decisivo e determinante domingo?
Perez larga na p4 e Bottas na p6.
Max e Lewis proporcionaram um dos campeonatos mais batalhados, competitivos, com muitos incidentes, troca de críticas, reclamações e dedos dos chefes Toto Wolff e Christhian Horner apontados para os comissários e FIA.
Eu, que desde o campeonato de 2016, quando Nico Rosberg venceu Lewis Hamilton, deixei de curtir as provas de Fórmula 1, me rendo a ansiedade para largada de amanhã.
Assisti as decisões entre Prost e Senna, Senna e Prost, quando aguardei chegar a madrugada para o GP do Japão e vi o campeonato terminar por incidentes na pista em 1989 e 1990 e não quero de nenhuma forma que o mesmo aconteça amanhã.
Sou e sempre serei defensor da decisão de uma corrida, seja qual for a categoria, na pista, com pilotos disputando quem foi o mais eficiente, habilidoso, inteligente, combativo e principalmente honesto.
Aceito estratégia de equipe, aceito ajuda do companheiro de box, aceito que variáveis de corrida, clima ou tempo interfiram no resultado, afinal “carreras son carreras”.
Amanhã, independente do resultado, a Fórmula 1 que conhecemos hoje se despedirá e entrará para história ou com o piloto que mais venceu títulos, 8 se o vencedor for Hamilton, ou com o primeiro holandês campeão se for Verstappen.
A partir de 2022, novas regras, novos carros, uma nova Fórmula 1.
Eu considero que mudar é sempre bom, sempre uma oportunidade. Que possamos aproveitar cada uma das 58 voltas previstas para iniciarem amanhã, 12 de Dezembro de 2021, 10h.
Que vença o piloto mais eficaz, ou seja: que tem a virtude ou o poder de produzir, em condições normais e sem carecer de outro auxílio, determinado efeito; efetivo.
“Professor, Analista de Sistemas, apaixonado pela esposa e filhos e um grande torcedor dos esportes de velocidade. Uma pessoa de bem com a vida que gosta muito de conversar e entender a natureza humana” – Gilson é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo!