De acordo com o calendário da Federação Paranaense de Automobilismo, no próximo sábado e domingo, 5 e 6 de novembro de 2016 teremos a 7ª Etapa do Campeonato Paranaense de Velocidade na Terra, no circuito de Ponta Grossa.
O Portal Tomada de Tempo conta hoje um pouco da história do piloto Peterson Andrade, da equipe TECNO RACING, que atualmente disputa a categoria Fusca Velocidade B e está com 54 pontos na 8ª posição do campeonato. Faltando apenas duas provas nesta temporada sua
“expectativa é de continuar crescendo como piloto, me dedicando para melhorar o carro para o ano que vem, fazer bonito.”
Nascido em Curitiba, a família do Pai de Ponta Grossa-Pr e da Mãe de Pinhalão-Pr. Tem 3 irmãos nascidos em Curitiba-Pr. Atualmente mora em Ponta Grossa, fora das pistas é Administrador de Empresas e desde muito pequeno adorava o automobilismo, não perdia uma corrida de F1. Lembra bem o dia mais triste que passou com automobilismo: a morte do Senna.
“Eu estava assistindo quando ele bateu, eu gritei acordando a casa inteira e cai no choro. Minha mãe levantou e ficou chorando comigo mesmo sem saber se ele tinha falecido, a prova prosseguiu e fiquei esperando notícias, quando confirmou a morte do Senna ai meu mundo caiu, fiquei 3 dias sem ir para escola só chorando, quando fui para escola, fizeram na sexta-feira uma homenagem para ele, eu fiz um desenho que a chamou atenção dos professores, pois ficou muito bonito e eu não parei de chorar um minuto sequer, os professores e diretor tentaram me consolar, mas nada adiantava, tive que ir embora. Assim é o meu contato com automobilismo sou apaixonado!”
Se considera um fanático por esportes, pratica vários: futebol, também joga vôlei e basquete. Acompanha na TV lutas, tênis, natação e todos esportes de velocidade. Participou de competições, a maioria no futebol onde teve várias alegrias com alguns campeonatos ganhos e muitas medalhas. Sua preparação inclui assistir vídeos das corridas do ano anterior.
Iniciou sua carreira em 2016.
“Tentei entrar em 2002 mais o dinheiro falou mais alto, pois é um esporte muito caro para praticar. Comecei este ano e na 1ª prova larguei em P15, sem treinar, e cheguei em P5 na categoria B que era a minha categoria. Na 2ª prova em São José dos Pinhais larguei em P14 e cheguei em P6 destaco que ainda estava com o carro sem ajustes, torto e desalinhado e mesmo assim considero que me saí muito bem. Na 3ª prova tinha melhorado meu carro, com um alinhamento que estava quase como eu queria, faltava melhorar o motor, só que no treino onde eu tinha conseguido abaixar meu tempo e com certesa iria largar bem melhor do que as outras vezes, a correia dentada pulou atropelando válvula, tive que por um outro cabeçote e o carro ficou muito ruim, mas entrei na pista no domingo só para correr a última bateria e fiz P4 significando que estava melhorando meu tempo e carro. Na 4ª prova fiz meu melhor tempo, largando em P3, mas me precipitei, pois o carro que largou em P2 estava com problemas e me segurou a primeira volta inteira, no final da reta resolvi passar por fora cai na farofa, e perdi o controle. Fui para fora e acabou o final de semana onde não pude correr mais, mesmo assim fico feliz pois estou chegando no mesmo tempo já, ano que vem quero ficar entre os 3 melhores. O final de semana do dia 17/09 foi o acidente mais forte que tive, passando reto no final da reta, voei uns 3 metros de altura.
Assim é Peterson, no seu relato percebe-se que é um piloto de muita fibra, que está começando a se destacar no cenário da Velocidade na Terra e que o Tomada de Tempo deseja um final de semana de corridas muito produtivo. Sucesso Peterson e obrigado por dividir um pouco da tua história com nossos leitores.
“Professor, Analista de Sistemas, apaixonado pela esposa e filhos e um grande torcedor dos esportes de velocidade. Uma pessoa de bem com a vida que gosta muito de conversar e entender a natureza humana” – Gilson é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo!