O título é bem diferenciado mas a realidade realmente é essa, a peça na turbina vem tirando o sono de todos os pilotos do top-5 da categoria mais popular da América do Sul. Até Goiânia, somente os três primeiros colocados utilizavam o aparato na turbina, desde Londrina a categoria tem os cinco primeiros colocados na classificação geral com redução de potência.
O restritor é, basicamente, um anel que reduz a entrada de ar no motor dos caminhões e diminui a queima de combustível, no caso óleo diesel, o que faz a potência cair. Giaffone, usara o restritor de 70 milímetros para a pista de São Paulo, o que o leva a perder algo em torno de 140 cv.
Pachenki vai com o de 72mm e deixa de usar cerca de 120 HP, o que deixara o poderoso Mercedinho preza fácil para os outros, já que Diogo tem um pouco menos de performance comparado com os rivais diretos da VW.
Salustiano, que fecha o top-3 na classificação, levará o restritor de 74mm, com 100 cavalos de perda.
David Muffato, vai com o de 76 mm e perdera em torno de 50 HP, quinto na tabela da classificação geral, André Marques, usará o de 78mm e não utiliza 30 cavalos do seu bruto.
Segundo normas do regulamento, os restritores serão usados até a penúltima corrida, marcada para dia 6 de novembro em Guaporé.
Na decisão do título desta temporada, no dia 4 de dezembro em Curvelo/MG, todos os pilotos posicionados entre os cinco primeiros deixam de usar os restritores.
Aspirante a escritor e futuro piloto, tenho uma admiração muito grande por Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Jeff Gordon. Entusiasta de categorias como: Fórmula Truck, Stock Car, NASCAR, DTM, V8 australiana, entre outras. – Cardoso é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo!