A corrida em Austin, terceira do ano, poderá ser um balizador de como será o campeonato. Até o momento não podemos ter certeza de que uma equipe está se destacando frente a outra.
No Qatar, enquanto Lorenzo sumia na poeira, Márquez brigava com a Ducati de Dovizioso pelo segundo lugar. Rossi acompanhava e assistia tudo de longe, sem condições de atacar os três primeiros, por uma infeliz escolha de pneus segundo o doutor.
Na Argentina o clima mudou, literalmente. Com pista molhada e um treino classificatório muito confuso, Márquez levou a melhor e de ponta a ponta venceu a prova, com uma rápida e eficiente troca de moto. Lorenzo abandonou já nas primeiras voltas, retornando a pé para oficina com aquele olhar de poucos amigos natural dele. Rossi fazia o que podia, não conseguiu até o momento um acerto ideal em sua Yamaha, com isso foi uma presa fácil para Dovizioso e Ianonne com suas motis da Ducati ultrapassando Rossi no retão sem tomar conhecimento do doutor. Parecia que a prova terminaria para Rossi na quarta posição novamente. Na última curva, Ianonne quiz conferir aquela lei física que diz que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço no mesmo momento e como numa partida de boliche fez um strike em seu companheiro Dovizioso. Resultado, a segunda posição caiu, sem trocadilhos, no colo de Rossi.
O GP das Américas pode ainda colocar um ponto final na dança das cadeiras das equipes. Lorenzo pode noticiar sua contratação pela Ducati num contrato milionário.
É amigos, a motovelocidade neste fim de semana pode ser um divisor de águas.
PROGRAMAÇÃO E HORÁRIOS
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“Professor, Analista de Sistemas, apaixonado pela esposa e filhos e um grande torcedor dos esportes de velocidade. Uma pessoa de bem com a vida que gosta muito de conversar e entender a natureza humana” – Gilson é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo!