Salve salve fãs da Nascar ! Mais uma vez a chuva tomou conta do domingo da NASCAR e jogou a prova para a segunda feira. Para quem pôde estar em casa naquele horário, não foi nada mal ter uma “400 Milhas de Michigan” para fechar um dia de trabalho ou estudos.
Dessa vez quem fez a pole foi o atual campeão Joey Logano. Ao contrário da maioria das categorias, na NASCAR estar na pole não é garantia de vitória, nem ao menos de TOP5. As corridas são longas, disputadas e geralmente acidentadas, mas dessa vez o Ford #22 mostrou que essa pole foi um sinal do que viria.
O oval de Michigan é um “Superspeedway” de 2.0 milhas, no qual os carros alcançam a média de 300 km/h. Com o novo regulamento, os carros andaram junto quase a prova toda, negociando vácuo e disputando o posicionamento, mas Logano não cedeu e apenas no segundo segmento, por estratégia de pits, saiu da ponta.
Como sabemos, a prova é dividida em três segmentos, valendo pontos para os playoffs. Já no primeiro, a nossa torcida pelo fim do jejum de vitórias de Jimmie Johnson se enfraqueceria graças ao toque dentro dos boxes com Matt DiBenedetto (logo ele), tal fato atrapalharia a corrida de ambos. No fim deste segmento Joey Logano manteve a ponta, seguido pelo bom Bowman.
No segundo segmento, a corrida seguiu o ritmo forte, todos mirando Logano, mas apenas por uma estratégia diferenciada de pits, Austin Dillon venceria este estágio da corrida. Como toda corrida da NASCAR, o melhor estava reservado para o último segmento, onde os pilotos já não podem poupar e as estratégias mostram seus resultados.
Com o “pau quebrando sem dó”, as confusões tendem a acontecer, e Erik Jones e Clint Bowyer foram os primeiros a dizer adeus ao bom resultado. Bowyer no muro, Jones lá para trás. Pouco tempo depois foi a vez de Willian Byron mostrar o caminho do muro para Austin Dillon.
Naquele momento, após as amarelas, Kyle Larson aparecia na liderança na frente de Logano. Mas liderar na frente do #22 tem que ter sangue frio e estômago, pois Logano pode ser tudo, menos santo, e veio então o chamado “bump and go” para abrir caminho e voltar à liderança. Não iria ser a vez ainda de Kyle Larson em 2019 (a vitória no “All Star” não conta para o campeonato).
Enquanto isso o rockeiro Bubba Wallace iria ficando pelo caminho com problemas mecânicos quando disputava uma razoável P16. Pois é, J.J., DiBenedetto e Bubba, os que têm a torcida dessa humilde coluna praticamente inexistiram na prova. Sigo o grande pé frio…
E veio a reta final, após última parada de boxes de todos os pilotos em bandeira verde, Logano reaparece na frente e chega a abrir mais de 1 segundo de vantagem para Martin Truex Jr, o P2 naquele momento. E então vimos o que aqui escrevo como negociação de vácuo. Com Logano abrindo vantagem, Truex Jr. e Kurt Busch começaram a trabalhar juntos, sem disputa por posição para aproximar do #22, e faltando 5 voltas eles chegaram. Mas quem apareceu grudado em Logano na última volta foi o Busch mais velho, Kurt. E que pressão ele impôs, mas não deu. Logano venceu sua segunda corrida na temporada suportando muita pressão e com muita autoridade.
Vamos aos destaques finais: a ótima exibição do irmão mais velho, Kurt Busch, que poderia ter ganho a prova e ficou com a P2, a ótima P4 do mexicano Daniel Suarez e a boa P8 do “Rocket man” Ryan Newman.
Segue a tabela com os 30 primeiros em busca das 16 vagas dos playoffs. Logano tomou a ponta de Kyle Busch e aparece forte na luta pelo bicampeonato. No momento, creio que do 9º ao 20º são pilotos que brigam para estar entre os classificados e ao mesmo tempo correm risco de ver os playoffs no melhor camarote, ou seja, de dentro da pista.
A NASCAR volta no dia 23/06, só que dessa vez num circuito misto em Sonoma. Sempre é divertido ver os mestres dos ovais se virando num misto. Até lá e viva a NASCAR!
E como diria Kal-El : “Para o alto e avante!!”
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“Mineiro de Belo Horizonte, kartista amador e cinéfilo, desde criança deixava claro sua paixão pelo esporte a motor. Seu sonho de ser piloto não passou de um sonho, então, durante a infância e adolescência passava os domingos vidrado na frente da TV para ver a F1 ou a Indy. Há poucos anos começou a disputar campeonatos de kart amador na grande BH, e sua paixão pelo esporte se fortaleceu e amadureceu. Acompanha com real interesse os principais campeonatos, ou seja, F-1, F-E, Indy, Nascar, F2, F3, Stock car, MotoGP e o que for esporte a motor de qualidade. Sua ideia é sempre contribuir para o crescimento desse esporte, que tanto encanta, seja pela tecnologia, pelo glamour e tradição ou por testar os limites da máquina e do homem” – Kojak é um parceiro/colunista voluntário do Tomada de Tempo e escreve sobre as mais diversas categorias de esporte a motor no Brasil e no Mundo, em especial NASCAR, F3 e F2!